sábado, 14 de dezembro de 2013

A CIÊNCIA DECIDINDO SOBRE CASAMENTOS...

Os cientistas James McNulty e seus colegas da Universidade da Flórida (EUA) desenvolveram o que chamaram de “teste do amor”, cujo resultado seria um indicador sobre as chances de sucesso de um relacionamento, será que eles são mais capazes do que os pares para decidir sobre isto?
Se acha que não, a pesquisa vale pela curiosidade e inusitado.

Você pode seguir o velho roteiro: conhece alguém, convive por algum tempo com esse alguém, e depois vocês dois juntos decidem se querem partir para um compromisso ou não. Ou você pode se sentir incapaz ou inseguro de fazer isso e tentar o “jeito científico” de fazer as coisas.
Os cientistas desenvolveram o que chamaram de “teste do amor”, cujo resultado seria um indicador sobre as chances de sucesso de um relacionamento.
McNulty sugere que os casais não devem pensar em nada, e decidir a partir de uma “resposta subconsciente a uma imagem do parceiro ou da parceira”.

O teste consiste em mostrar ao noivo ou noiva inseguro a fotografia do candidato a cônjuge por menos de um segundo e depois pedir que ele ou ela responda o mais rápido possível se palavras como “ótimo”, “incrível”, “horrível” e “assustador” são palavras positivas ou negativas.

Segundo os cientistas, a velocidade da resposta é um indicador dos seus “verdadeiros sentimentos”.
O teste é baseado no princípio psicológico da associação. A teoria é que depois de ver rapidamente uma foto do parceiro, o estado de espírito da pessoa fica positivo ou negativo pela influência da imagem.
É claro que a teoria pode estar errada, afinal, teorias científicas são destruídas ou reconstruídas o tempo todo. Além disso, a base de tudo é o que McNulty chama de “subconsciente”, algo para o que nem cientistas e nem filósofos têm nenhuma teoria.
Ou seja, cientificamente falando, quando a teoria do Dr. McNulty for superada, você se defrontará com o mesmo risco – só que de um divórcio.

O Dr. McNulty reconhece que é um estudo preliminar e que o teste não está pronto para ser aplicado a noivos em processo de decisão.
Além disso, segundo ele, as conclusões publicadas na revista Science relatam “uma tendência”, e que alguns dos casais voluntários na pesquisa que não passaram no teste permaneceram felizes, enquanto outros que tiveram um resultado positivo se tornaram infelizes.

Para ficar em quem tem realmente autoridade em ciência, talvez seja bom lembrar a frase de Albert Einstein: “A coisa mais bela que o homem pode experimentar é o mistério. É essa emoção fundamental que está na raiz de toda ciência e de toda arte”.
E, muito provavelmente, na raiz e no destino de todos os relacionamentos.

Fonte: Revista Science

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não seja deselegante, utilize-se do seu espaço com dignidade.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.