Aos 90 anos de idade, ela adora contar que já nasceu nos bastidores do teatro.
Bibi tinha 3 meses de idade quando uma boneca que deveria ser ninada na peça Manhãs de Sol, de seu padrinho, o dramaturgo Oduvaldo Vianna (1892-1972), acabou sumindo.
Como o bebê estava ali, mandaram pegar “a filha do Procópio”. Tratava-se de seu pai, o ator e também dramaturgo Procópio Ferreira (1898-1979).
No sábado (23) e domingo (24), a grande dama do teatro traz ao Palácio das Artes o elogiadíssimo Bibi - Histórias e Canções, que já passou com sucesso por outras cidades e no próximo mês será montado em Nova York.
Sua voz mantém-se vigorosa em performances de marchinhas, árias de óperas e canções da francesa Edith Piaf, como Non, Je Ne Regrette Rien.
Histórias vividas por Bibi durante sete décadas de carreira se intercalam entre os números musicais, que têm acompanhamento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
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