Tom Felton, Rio, lançamento último filme como Harry Potter
O britânico de 23 anos, que ganhou fama interpretando o sinistro Draco Malfoy nos filmes de Harry Potter, aceitou fazer 'Planeta dos Macacos: A Origem’ sem nenhuma hesitação. Mesmo escalado como vilão – Dodge Landon, o sádico chefe de um suposto 'refúgio’ primata – e apesar das dúvidas, citadas por muitos, sobre a sensatez de se renovar uma franquia de filmes B que já enfrentou um fracasso recente, com 'O Planeta dos Macacos’ (2001), refilmagem dirigida por Tim Burton.
“É engraçado”, diz Felton. “Quando você menciona o 'Planeta dos Macacos’, a primeira coisa de que as pessoas lembram é a tentativa mais recente de refilmagem. Elas dizem: 'Por que vocês vão revisitar aquilo?' O que estamos fazendo tem uma abordagem muito diferente das histórias e da franquia, em relação ao que se viu anteriormente”.
“Não precisaram se esforçar para me convencer”, afirma o jovem ator. “Meu pai era um grande fã da franquia, então eu meio que cresci com todas as histórias e os velhos filmes. Assim que li o roteiro e soube quem estava no projeto – James Franco, Brian Cox, Andy Serkis _, aceitei num piscar de olhos”.
“E em termos de vilões”, continuou Felton, ``Draco era ao menos compreensivo.
Ele não queria realmente fazer algumas das coisas que fez. Este cara, Dodge, é uma peça terrível em tempo integral, pra falar a verdade. Ser malvado é uma coisa, mas algo totalmente diferente é ser cruel com animais. Isso afeta a maioria dos seres humanos’'.
“O trabalho de Dodge é cuidar dos macacos no refúgio e garantir que eles estejam bem”, explica Felton, “e ele os odeia. Ele é obrigado a trabalhar lá por seu pai (Cox), então sente uma grande raiva dos primatas. O papel me deu a oportunidade de trazer às telas alguém que é genuinamente horrível”.
Franco faz o protagonista de 'Planeta dos Macacos: A Origem’, programado para estrear em 26 de agosto no Brasil, como Will Rodman, cientista de uma grande companhia farmacêutica. Na esperança de curar o Alzheimer de seu pai (John Lithgow), Rodman desenvolve uma nova droga, a ALZ-112, que parece funcionar em testes com símios. Contudo, antes de iniciar os testes em humanos, vários dos macacos envolvidos no experimento ficam loucos, forçando o encerramento do programa. Rodman acaba cuidando de Caesar, o filhote recém-nascido de seu participante mais promissor. Percebendo a notável inteligência de Caesar, ele decide prosseguir com os experimentos em casa.
Com o passar do tempo, porém, Rodman perde o controle dos instintos primários de Caesar, e relutantemente o envia ao San Bruno Primate Sanctuary, onde o chimpanzé supostamente poderia viver livremente com sua espécie. Mas Dodge e seu pai administram o lugar como uma prisão e logo Caesar passa a liderar seus colegas prisioneiros numa rebelião que mudará o mundo.
“É quase inacreditável que esta não tenha sido a primeira história a ser contada”, diz Felton, falando por telefone de um hotel no Rio de Janeiro, “pois esta é a mais lógica, ocorre na época atual e toca em algo muito próximo dos humanos. É sobre essa ideia de que podemos multiplicar geneticamente coisas para nossa melhora e bem-estar, mas de repente tudo dá errado, como uma história de Frankenstein”.
“Eu nunca havia visto isso antes”, garante Felton. ``Andy foi muito legal.
Ele estava no set todo vestido, por assim dizer, e eu o entediava por horas com perguntas sobre como aquilo funcionava. É algo novo na indústria e acho que irá revolucionar o cinema. Andy é uma espécie de padrinho de tudo isso e ele foi muito legal em me ensinar o que estavam fazendo. Você tem os movimentos físicos com o corpo e também o lado da atuação. Então Andy não trouxe simplesmente os movimentos dos macacos, mas também a emoção e a história – o que crucial para o sucesso do filme’'.
“Para mim era um pouco estranho fazer as cenas”, acrescenta ele. “Eles faziam várias tomadas. Fazíamos uma com Andy na cena, depois uma com Andy parado ali, mas sem fazer nada, e então uma com a tela limpa, em que havia apenas eu ou apenas os atores-humanos. Todos nós tivemos de fazer muita coisa para fazer isso funcionar”.
“Eu já vi o trailer”, diz Felton, “e ficou fantástico. Mal posso esperar para ver o filme inteiro”.
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