Cartel é uma associação ou um acordo entre empresas ou indivíduos qu atuam na mesma área com o propósito de exercer algum tipo de influência para limitar a concorrência, elevar os preços e adotar alguma ação restritiva ou monopolística na produção ou comercialização de algum produto ou serviço. Adam Smith definiu o cartel como uma conspiração das empresas contra o público, como na adoção de algum artifício por elas para elevar os preços das mercadorias. As práticas mais comuns num cartel são justamente criar uma uniformidade nos preços das empresas envolvidas, que se mantêm independentes mas engajadas numa política comum de ação, ou a divisão do mercado entre elas para explorar a posição de monopólio que exercem quando atuam de forma cartelizada. Alguns pesquisadores apontam que há evidências da prática de cartel na Grécia e Roma antigas, mas a maioria dos historiadores indica que é na Idade Média que ele surge de fato. A "justificativa" usada normalmente para a prática do cartel pelas empresas é que elas estariam tentando se proteger de competidores que querem levá-las à ruína. A prática do cartel resulta na fixação de preços mais elevados aos consumidores do que aqueles que existiriam numa situação de competição. Um dos mais famosos cartéis do mundo é o formado por alguns dos maiores países produtores de petróleo. Reunidos sob uma instituição internacional, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP),
Símbolo da OPEP
fundada nos anos 60, os governos desses países têm controlado o suprimento e o preço do petróleo em níveis que alguns economistas calculam ser o dobro de seu real valor em um mercado competitivo.
No Brasil são vários os carteis: supermercados, postos de gasolina, faculdades particulares, etc.
Realmente, o público consumidor é sempre aquele que mais sofre as consequências do cartel, pois se vê sem opções e se rende, obrigado que é a comer, utilizar-se de veículos e ter os filhos estudando.