Na próxima vez que você for ao shopping, dê uma passada em uma joalheria.
Se você entrar na joalheria procurando por alguma peça de diamante, certamente o vendedor tentará lhe explicar os "4 princípios do diamante" - corte, claridade, quilate e cor - e porque um diamante é melhor do que um outro que está exatamente a seu lado.
Por que toda essa polêmica com relação aos diamantes?
Diamantes são apenas carbono em seu estado mais concentrado.
É isso mesmo, carbono, o elemento que está presente em 18% do peso de nosso corpo.
Em muitos países não existe pedra preciosa tão adorada quanto o diamante. Ele não é mais raro do que muitas outras pedras preciosas, mas continuam sendo mais caros porque a maioria dos mercados de diamante é controlada por uma única entidade.
Os diamantes são a forma cristalizada do carbono, criados sob extremo calor e pressão. É este mesmo processo que faz do diamante o mineral mais duro que conhecemos. A classificação do diamante é 10 na escala de Mohs. Pode ser mais de 10 vezes mais duro do que um mineral com classificação 9 na mesma escala, como o coríndon. Coríndon é uma classe de minerais que inclui rubis e safiras.
É a estrutura molecular dos diamantes que os torna tão duros. São feitos de átomos de carbono conectados em uma estrutura treliçada. Cada átomo compartilha elétrons com outros quatro átomos, formando uma unidade tetraédrica. Esta união tetraédrica de cinco carbonos forma uma molécula incrivelmente forte. O grafite, outra forma de carbono, não é tão forte quanto o diamante porque os átomos de carbono no grafite se conectam em forma de anéis, onde cada átomo é apenas ligado a um outro átomo.
Os quatro princípios
Diamantes são julgados em diferentes fatores que determinam sua beleza. A maioria nem chega até o consumidor por possuir muitos defeitos. Normalmente, são usados por indústrias como um abrasivo para brocas ou corte de diamantes e outras pedras preciosas. Caso você já tenha comprado um, já ouviu sobre os "quatro princípios". Em inglês, o termo é conhecido como "quatro C's" (the four C's).
Se você entrar na joalheria procurando por alguma peça de diamante, certamente o vendedor tentará lhe explicar os "4 princípios do diamante" - corte, claridade, quilate e cor - e porque um diamante é melhor do que um outro que está exatamente a seu lado.
Por que toda essa polêmica com relação aos diamantes?
Diamantes são apenas carbono em seu estado mais concentrado.
É isso mesmo, carbono, o elemento que está presente em 18% do peso de nosso corpo.
Em muitos países não existe pedra preciosa tão adorada quanto o diamante. Ele não é mais raro do que muitas outras pedras preciosas, mas continuam sendo mais caros porque a maioria dos mercados de diamante é controlada por uma única entidade.
Os diamantes são a forma cristalizada do carbono, criados sob extremo calor e pressão. É este mesmo processo que faz do diamante o mineral mais duro que conhecemos. A classificação do diamante é 10 na escala de Mohs. Pode ser mais de 10 vezes mais duro do que um mineral com classificação 9 na mesma escala, como o coríndon. Coríndon é uma classe de minerais que inclui rubis e safiras.
É a estrutura molecular dos diamantes que os torna tão duros. São feitos de átomos de carbono conectados em uma estrutura treliçada. Cada átomo compartilha elétrons com outros quatro átomos, formando uma unidade tetraédrica. Esta união tetraédrica de cinco carbonos forma uma molécula incrivelmente forte. O grafite, outra forma de carbono, não é tão forte quanto o diamante porque os átomos de carbono no grafite se conectam em forma de anéis, onde cada átomo é apenas ligado a um outro átomo.
Os quatro princípios
Diamantes são julgados em diferentes fatores que determinam sua beleza. A maioria nem chega até o consumidor por possuir muitos defeitos. Normalmente, são usados por indústrias como um abrasivo para brocas ou corte de diamantes e outras pedras preciosas. Caso você já tenha comprado um, já ouviu sobre os "quatro princípios". Em inglês, o termo é conhecido como "quatro C's" (the four C's).
-Corte (cut): se refere a como o diamante foi cortado e às suas proporções geométricas. Quando um diamante é cortado, facetas são criadas e seu formato final é determinado;
-Claridade (clarity): é a medida dos defeitos ou inclusões observadas no diamante. Os níveis de claridade começam por Sem Defeitos e vão decrescendo, passando por Muito Muito Leve, Muito Leve e Levemente Presente;
-Quilate (carat): é o peso do diamante. Um quilate equivale a, aproximadamente, 200 mg;
-Cor (color): com relação a diamantes transparentes, a escala de cor vai de D a Z, começando com Branco Gelo, a cor da maioria dos diamantes caros, e terminando com amarelo claro.
Outras qualidades únicas de um diamante são transparência, brilho e dispersão de luz. Um diamante originado de 100% de carbono será totalmente transparente, mas, normalmente, contém outros elementos que podem afetar a cor. Embora normalmente pensemos nos diamantes como claros, também existem os azuis, vermelhos, negros, verde claro, rosa e violeta. Estes diamantes coloridos são extremamente raros.
Diamantes são feitos no magma derretido nas profundezas da Terra. Somente a natureza pode fabricá-los, mas foram as pessoas que criaram a raridade artificial que tem estimulado a procura por estas pedras preciosas. Carbono é um dos elementos mais comuns no mundo e diamantes são uma forma de carbono. Diamantes que se originam naturalmente não são mais raros que muitas outras pedras preciosas. Os diamantes verdadeiramente raros são aqueles classificados como Sem Defeitos, cujo nome já diz tudo.
Diamantes nem sempre foram tão populares entre os americanos, nem tão caros. Um diamante em um anel tem seu preço elevado de 100 a 200%. A única razão pela qual se paga tanto mais por eles do que por outras pedras preciosas hoje é porque seu mercado é quase todo controlado por um único cartel, chamado De Beers Consolidated Mines Ltd., estabelecido na África do Sul.
Diamantes famosos
Os diamantes mais famosos do mundo costumam ser também os maiores diamantes do mundo. Com pesos espantosos da ordem de milhares de quilates, esses diamantes foram lapidados, alterados e vendidos muitas vezes, o que contribuiu para suas histórias ricas e interessantes. A despeito do brilho natural e cristalino dos diamantes, algumas dessas pedras têm um lado sombrio.
O Cullinan: é o maior diamante já encontrado. Este diamante de 3.106 quilates foi encontrado em 1905 em Transvaal, África do Sul. Em 1907 foi presenteado ao Rei Eduardo VII, do Reino Unido. Mais tarde foi dividido em nove pedras principais, incluindo a Estrela da África com 530,20 quilates que está no Royal Scepter, em exibição na Tower of London (Torre de Londres).
O diamante Hope: possivelmente o mais famoso na América, com 45,52 quilates, em exibição no National Museum of Natural History em Washington D.C. Sua história vem de 1600, quando ainda era um diamante de 112,1875 quilates. Em 1668, foi comprado pelo Rei Luís XIV da França. Acredita-se que foi encontrado na mina de Kollur em Golconda, Índia. Foi dividido novamente em 1673, originando uma pedra de 67,125 quilates. Clique aqui (site em inglês) para saber mais a respeito da história do diamante Hope.
O Excelsior: talvez o segundo maior diamante já encontrado - em 1893, na África do Sul. A pedra original pesava cerca de 995 quilates. Em 1904, a I.J. Asscher e a Company of Amsterdam dividiram o Excelsior em 21 pedras polidas, pesando entre 1 e 70 quilates.Great Mogul (Grande Moghul): acredita-se que seja o terceiro maior diamante não dividido já encontrado, foi descoberto em 1650. Seu tamanho original tinha 787,50 quilates, mas foi dividido até chegar a 280 quilates. O diamante recebeu seu nome em homenagem a Shah Jehan, que construiu o Taj Mahal. Depois que o diamante foi dividido, ele demitiu o polidor por ter feito um trabalho muito mal feito. Misteriosamente, não se sabe por onde anda o Great Mogul atualmente.
-Claridade (clarity): é a medida dos defeitos ou inclusões observadas no diamante. Os níveis de claridade começam por Sem Defeitos e vão decrescendo, passando por Muito Muito Leve, Muito Leve e Levemente Presente;
-Quilate (carat): é o peso do diamante. Um quilate equivale a, aproximadamente, 200 mg;
-Cor (color): com relação a diamantes transparentes, a escala de cor vai de D a Z, começando com Branco Gelo, a cor da maioria dos diamantes caros, e terminando com amarelo claro.
Outras qualidades únicas de um diamante são transparência, brilho e dispersão de luz. Um diamante originado de 100% de carbono será totalmente transparente, mas, normalmente, contém outros elementos que podem afetar a cor. Embora normalmente pensemos nos diamantes como claros, também existem os azuis, vermelhos, negros, verde claro, rosa e violeta. Estes diamantes coloridos são extremamente raros.
Diamantes são feitos no magma derretido nas profundezas da Terra. Somente a natureza pode fabricá-los, mas foram as pessoas que criaram a raridade artificial que tem estimulado a procura por estas pedras preciosas. Carbono é um dos elementos mais comuns no mundo e diamantes são uma forma de carbono. Diamantes que se originam naturalmente não são mais raros que muitas outras pedras preciosas. Os diamantes verdadeiramente raros são aqueles classificados como Sem Defeitos, cujo nome já diz tudo.
Diamantes nem sempre foram tão populares entre os americanos, nem tão caros. Um diamante em um anel tem seu preço elevado de 100 a 200%. A única razão pela qual se paga tanto mais por eles do que por outras pedras preciosas hoje é porque seu mercado é quase todo controlado por um único cartel, chamado De Beers Consolidated Mines Ltd., estabelecido na África do Sul.
Diamantes famosos
Os diamantes mais famosos do mundo costumam ser também os maiores diamantes do mundo. Com pesos espantosos da ordem de milhares de quilates, esses diamantes foram lapidados, alterados e vendidos muitas vezes, o que contribuiu para suas histórias ricas e interessantes. A despeito do brilho natural e cristalino dos diamantes, algumas dessas pedras têm um lado sombrio.
O Cullinan: é o maior diamante já encontrado. Este diamante de 3.106 quilates foi encontrado em 1905 em Transvaal, África do Sul. Em 1907 foi presenteado ao Rei Eduardo VII, do Reino Unido. Mais tarde foi dividido em nove pedras principais, incluindo a Estrela da África com 530,20 quilates que está no Royal Scepter, em exibição na Tower of London (Torre de Londres).
O diamante Hope: possivelmente o mais famoso na América, com 45,52 quilates, em exibição no National Museum of Natural History em Washington D.C. Sua história vem de 1600, quando ainda era um diamante de 112,1875 quilates. Em 1668, foi comprado pelo Rei Luís XIV da França. Acredita-se que foi encontrado na mina de Kollur em Golconda, Índia. Foi dividido novamente em 1673, originando uma pedra de 67,125 quilates. Clique aqui (site em inglês) para saber mais a respeito da história do diamante Hope.
O Excelsior: talvez o segundo maior diamante já encontrado - em 1893, na África do Sul. A pedra original pesava cerca de 995 quilates. Em 1904, a I.J. Asscher e a Company of Amsterdam dividiram o Excelsior em 21 pedras polidas, pesando entre 1 e 70 quilates.Great Mogul (Grande Moghul): acredita-se que seja o terceiro maior diamante não dividido já encontrado, foi descoberto em 1650. Seu tamanho original tinha 787,50 quilates, mas foi dividido até chegar a 280 quilates. O diamante recebeu seu nome em homenagem a Shah Jehan, que construiu o Taj Mahal. Depois que o diamante foi dividido, ele demitiu o polidor por ter feito um trabalho muito mal feito. Misteriosamente, não se sabe por onde anda o Great Mogul atualmente.
Divulgação: Smithsonian Institute
Diamante Hope
Diamante Hope
Para pessoas que não podem arcar com o custo dos diamantes reais ou desejam 100% de garantia de que seus diamantes não provêm de regiões de conflito, os diamantes sintéticos são um bom substituto. Por muitos anos, a única opção sintética disponível era o zircônio cúbico, mas agora os consumidores podem optar por um material conhecido por moissanite, e também por diamantes artificiais.
O zircônio cúbico, comumente conhecido como CZ, é uma gema de laboratório que está no mercado desde 1976. Trata-se de uma pedra de alta dureza (8,5 na escala Mohs), ainda que menos dura que o diamante. Por um lado, o CZ é superior ao diamante em termos de composição; oferece brilho e cintilação superiores, é inteiramente incolor e não sofre inclusões. No entanto, a maioria dos consumidores concordam em que o CZ é simplesmente perfeito demais –parece artificial até mesmo a olho nu. Por conta disso, alguns dos fabricantes de CZ começaram a produzir a gema com tinturas coloridas e inclusões que a tornam mais parecida com o diamante.
A Moissanite se tornou o maior rival sintético do CZ. O material se tornou disponível em 1998, e sua semelhança com o diamante é ainda maior em termos de composição e aparência. A moissainite é mais dura que o CZ, com 9,5 pontos na escala Mohs, mas continua a ser menos dura que o diamante. A cor da moissanite tem leves traços de verde ou amarelo, e essa coloração se torna mais evidente nas pedras maiores. A gema também revela pequenas inclusões, com jeito de estrias, formadas durante seu processo de produção. Como o CZ, a moissanite é mais brilhante que o diamante, mas essa qualidade é considerada desvantagem, e não vantagem.
O material sintético mais próximo ao diamante são os diamantes artificiais. Diferentemente do CZ e da moissanite, os diamantes artificiais são carbono puro. O Instituto de Gemologia Norte-Americano (GIA) reconhece essas pedras como diamantes reais, da perspectiva da composição. Mas os diamantes artificiais não têm a rica história geológica dos diamantes naturais. Laboratórios simulam o calor e pressão do manto terrestre que criam os diamantes naturais. Para os produtores e consumidores de diamantes sintéticos, a questão pode ser resumida a uma combinação de tempo e dinheiro: dias, em lugar de milhões de anos; milhares de dólares, em lugar de dezenas de milhares de dólares ou mais (os diamantes artificiais são vendidos por preços cerca de 30% inferiores aos naturais) [fonte: MSN]. Se você deseja um diamante de coloração única e relativamente menos caro (o custo será inferior ao de um diamante colorido natural), é possível encontrar pedras artificiais em tons como laranja, rosa, amarelo e azul. Encontrar um diamante artificial de grande porte pode ser um desafio mais difícil –a maioria dos diamantes artificiais pesam menos de um quilate. Se você deseja o que de melhor existe no mercado de diamantes sintéticos, diamantes artificiais são a escolha óbvia. Mesmo joalheiros enfrentam dificuldades para distingui-los dos naturais. O GIA está vendendo máquinas que ajudam os joalheiros a distinguir mais facilmente entre as duas variedades.
Pode não ser surpresa que a empresa que impulsionou o desenvolvimento dessas máquinas seja exatamente a De Beers, rainha do setor diamantes naturais.
O zircônio cúbico, comumente conhecido como CZ, é uma gema de laboratório que está no mercado desde 1976. Trata-se de uma pedra de alta dureza (8,5 na escala Mohs), ainda que menos dura que o diamante. Por um lado, o CZ é superior ao diamante em termos de composição; oferece brilho e cintilação superiores, é inteiramente incolor e não sofre inclusões. No entanto, a maioria dos consumidores concordam em que o CZ é simplesmente perfeito demais –parece artificial até mesmo a olho nu. Por conta disso, alguns dos fabricantes de CZ começaram a produzir a gema com tinturas coloridas e inclusões que a tornam mais parecida com o diamante.
A Moissanite se tornou o maior rival sintético do CZ. O material se tornou disponível em 1998, e sua semelhança com o diamante é ainda maior em termos de composição e aparência. A moissainite é mais dura que o CZ, com 9,5 pontos na escala Mohs, mas continua a ser menos dura que o diamante. A cor da moissanite tem leves traços de verde ou amarelo, e essa coloração se torna mais evidente nas pedras maiores. A gema também revela pequenas inclusões, com jeito de estrias, formadas durante seu processo de produção. Como o CZ, a moissanite é mais brilhante que o diamante, mas essa qualidade é considerada desvantagem, e não vantagem.
O material sintético mais próximo ao diamante são os diamantes artificiais. Diferentemente do CZ e da moissanite, os diamantes artificiais são carbono puro. O Instituto de Gemologia Norte-Americano (GIA) reconhece essas pedras como diamantes reais, da perspectiva da composição. Mas os diamantes artificiais não têm a rica história geológica dos diamantes naturais. Laboratórios simulam o calor e pressão do manto terrestre que criam os diamantes naturais. Para os produtores e consumidores de diamantes sintéticos, a questão pode ser resumida a uma combinação de tempo e dinheiro: dias, em lugar de milhões de anos; milhares de dólares, em lugar de dezenas de milhares de dólares ou mais (os diamantes artificiais são vendidos por preços cerca de 30% inferiores aos naturais) [fonte: MSN]. Se você deseja um diamante de coloração única e relativamente menos caro (o custo será inferior ao de um diamante colorido natural), é possível encontrar pedras artificiais em tons como laranja, rosa, amarelo e azul. Encontrar um diamante artificial de grande porte pode ser um desafio mais difícil –a maioria dos diamantes artificiais pesam menos de um quilate. Se você deseja o que de melhor existe no mercado de diamantes sintéticos, diamantes artificiais são a escolha óbvia. Mesmo joalheiros enfrentam dificuldades para distingui-los dos naturais. O GIA está vendendo máquinas que ajudam os joalheiros a distinguir mais facilmente entre as duas variedades.
Pode não ser surpresa que a empresa que impulsionou o desenvolvimento dessas máquinas seja exatamente a De Beers, rainha do setor diamantes naturais.
Outro tipo de diamante sintético é a Life Gem que usa carbono das cinzas ou de um cacho de cabelos de uma pessoa amada que tenha morrido na criação de um diamante celebrando a vida dessa pessoa. Também se pode produzir uma LifeGem com os restos mortais de um animal de estimação. Dependendo da cor, tamanho e qualidade de seu pedido de LifeGems, você pode receber seu diamante em 24 semanas, a um custo variável entre US$ 3,5 mil e US$ 25 mil.
Life Gem