terça-feira, 4 de junho de 2013

MUSICAL “POUR ELISE” ESTREIA HOJE, DIA 4 DE JUNHO, NO TEATRO FOLHA EM SÃO PAULO

Varsóvia, 1938. Em uma festa da alta sociedade, o pianista judeu Sbig (Claudio Goldman) se apaixona pela bela cantora Elise (Gabriela Alves), casada com um líder da resistência antinazista. O amor acaba quando explode a Segunda Guerra Mundial e Elise embarca com seu marido para o Brasil. Anos depois, Sbig e Elise se reencontram no país tropical e retomam o romance.





Este é o enredo de POUR ELISE, musical escrito por Flávio de Souza, com direção de Pamela Duncan. No elenco, além de Gabriela Alves e Claudio Goldman, estão Lui Strassburger (que interpreta Sbig mais velho) e Ronaldo Liano. 
Espetáculo estreia hoje, dia 4 de junho, terça-feira, às 21h30 no Teatro Folha. 
No palco, cinco músicos executam a trilha sonora com piano, clarinete, acordeão, percussão, e flauta. As clássicas melodias de Beethoven, Schumann, Mozart recebem os versos de Flávio de Souza e Claudio Goldman cantados ao vivo pelos atores.

Claudio Goldman – idealizador do projeto – além de integrar o elenco, assinar a produção e a direção musical ao lado de seu irmão, Gabriel Goldman – também participou da criação das canções em parceria com o autor. “Muitas músicas tiveram início em meu show Versão Brasileira, no qual brinco livremente com obras eruditas de Chopin, Beethoven, Mozart e outros, transformando-as em canções com ritmos brasileiros e letras em português”, conta.

A clássica canção Pour Elise, que dá nome ao espetáculo, costura o musical em diversas cenas. “Tem a versão Pour Elise em jazz, variação da Pour Elise em forma de chorinho. A brasilidade chega ao fim da peça, quando os protagonistas se encontram no Brasil”, conta Claudio, que está há quatro anos empenhado em montar o espetáculo.

Convidada para protagonizar o espetáculo, Gabriela Alves está, pela primeira vez, se arriscando na música lírica. Com currículo vasto, a atriz conta com a preparação musical de Jocelyn Maroccolo e a coreografa Luciana Mayumi. “É mais um desafio na minha carreira. Gostei muito do projeto quando fui convidada pela diretora e não hesitei em participar”, conta a atriz.

Diretora, cenógrafa e figurinista, Pamela Duncan conta que a única fórmula de Pour Elise é divertir e encantar o público com a divertida e vibrante história do século passado com suas dores e alegrias. “É uma reflexão sobre o holocausto e o exílio voluntário ou não das pessoas que viveram durante a guerra. Assim, com muito sentimento e paixão, a obra faz homenagem ao amor que ultrapassa as dificuldades dos tempos e triunfa eternamente. É um espetáculo romântico, com traços brechtianos, pitadas de chanchada e melodrama. Carregado de emoção, comovente e com um trabalho corporal intenso”, conta a diretora, que está à frente do grupo A Peste, Cia Urbana de Teatro.
“Flávio de Souza, autor inteligente e sensível, soube encontrar uma dramaturgia que mesclasse aspirações, desejos e angústias. Assim como as músicas compostas em parceria com Claudio Goldman, que abrilhantam ainda mais o musical. Tive liberdade de criação e de releitura desta obra de Flávio e Claudio. Escolhi o melodrama, a chanchada, a dramédia (como fala o próprio autor), O sentimento profundo dos momentos vivenciados pela guerra e os próprios antepassados da família”, fala a diretora.

“No elenco, tenho atores com vasta bagagem e que realmente entendem a linguagem do melodrama e aceitam mergulhar nesta pesquisa de movimentos, emoções e tipos de interpretação. Uma equipe técnica experiente fizeram crescer ainda mais nossa montagem”, conta Pamela Duncan, que se inspirou no filme Casablanca e nas obras de Woody Allen. “Casablanca é considerada a maior historia de amor filmado. É eterno e um clássico o momento da despedida como um ato de amor profundo entre dois amantes”, conclui.

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