terça-feira, 20 de março de 2012

Overtraining - Malhação em excesso pode causar sérios danos à saúde

Para andar com a saúde em dia e o corpo sarado, é preciso disposição para suar a camisa na academia. Mas o exagero no treino, chamado de “overtraining”, pode dar o efeito contrário ao que você busca.

Quer saber se chegou a este ponto?

“Os sintomas do overtraining são diminuição do desempenho desportivo, dores musculares, lesões, aumento do nível de cortisol, o hormônio do estresse, no organismo”, pontua o fisioterapeuta Fernando Werneck, da Academia Be Healthy RJ.

O overtrainig pode ser causado tanto pelo excesso de horas de exercício, como também por uma pré-disposição a sofrer lesões.

“Alguém pré-disposto a desvio de paleta não pode correr, por exemplo”, exemplifica o fisioterapeuta.

Quem malha todos os dias e durante várias horas na expectativa de resultados rápidos também corre o risco de desenvolver os sintomas.

“Chega um momento em que a pessoa começa a perder massa muscular em vez de ganhar. O músculo tem um ponto máximo de ganho. Passou disso, a musculatura fica fatigada”, explica.

Um bom acompanhamento físico antes de montar a série de exercícios vai ajudar a prevenir o problema. “Quanto mais individualizado o treino, melhor. Atráves do sistema de avaliação funcional neuromuscular, consegue-se mensurar a força máxima dos músculos daquela pessoa, reduzindo, assim, os riscos de uma lesão”, observa Werneck. Além disso, o descanso é fundamental para evitar o overtraining. “Se a pessoa puder descansar pelo menos um dia na semana e mesclar as atividades procurando não fazer tudo no mesmo dia, já ajuda bastante”, sugere o fisioterapeuta.

O especialista lembra que nenhum tipo de exercício é contraindicado, mas é preciso descobrir qual é o indicado para você. “O overtraining não é igual para todo mundo. Tem quem corra todos os dias e fique bem com isso. Mas, se você está há muito tempo sem malhar e opta por esse tipo de atividade, pode se machucar”, alerta. Ao primeiro sinal de fadiga, o ideal é pisar no freio. “Deve-se reduzir a rotina de malhação e principalmente, dependendo do grau de sintomas, fazer uma avaliação médica, para evitar problemas mais graves”, finaliza Werneck.

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