terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Empresas do Golfo vão contratar e dar aumento.



Estimativas para 2012 constam de pesquisa realizada com mais de 300 companhias da Arábia Saudita, Catar e Emirados. Previsões sobre o comportamento geral do negócios, porém, são cautelosas.

As empresas do Golfo pretendem dar aumentos de salários e contratar mais gente em 2012, de acordo com uma pesquisa divulgada neste final de semana pela consultoria norte-americana Mercer. O levantamento foi feito com mais de 300 companhias na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar.

Segundo a Mercer, a grande maioria respondeu que deve conceder aumentos e realizar contratações no próximo ano. Os aumentos previstos variam de 5,5%, em média, nos Emirados, a 6% no Catar e na Arábia Saudita.

Apesar das previsões positivas nessa seara, as empresas estão cautelosas no que diz respeito às estimativas sobre o desempenho geral dos negócios. De acordo com o responsável pela área de pesquisas da Mercer na região, Zaid Kamhawi, isso decorre das incertezas causadas pela Primavera Árabe e pela economia instável da Europa e dos Estados Unidos.

O aumento da massa salarial deverá ser liderado, segundo a consultoria, pelos setores de bens de consumo, de bens duráveis e, no caso dos Emirados, por empresas de alta tecnologia.

A pesquisa mostra algumas curiosidades. Os pisos salariais em Abu Dhabi, capital dos Emirados, são em média 7,5% maiores do que em Dubai. No caso do auxílio moradia oferecido pelas empresas, a diferença chega a 21%.

Outra constatação é que, nos Emirados, a companhias locais pagam em média 17% mais do que as multinacionais. No Catar, as empresas nacionais chegam a pagar 43% mais. Nos dois casos a pesquisa levou em consideração os salários básicos e os benefícios oferecidos.

“Isso ocorre por causa dos diversos benefícios pagos pelas empresas locais. Já as multinacionais oferecem um gama de outros elementos considerados valiosos por funcionários e candidatos [a um emprego] e que as companhias usam para atrair, manter e desenvolver seus talentos, sendo que muitos deles não são compensações [em dinheiro]”, disse Kamhawi, de acordo com nota da Mercer.

Para o executivo, os resultados da pesquisa mostram que a caça por talentos na região deverá se intensificar no curto prazo.


Fonte: ANBA

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