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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Casamento feliz, coração saudável!
Matrimônio aumenta longevidade após cirurgia de revascularização cardíaca.
Recompensa da felicidade conjugal é mais forte nas mulheres
Casamentos felizes são benéficos para o coração, revelou uma investigação americana publicada na “Health Psychology”, da “American Psychological Association”.
Segundo este estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, as pessoas nesta condição, têm até três vezes mais hipóteses de viveram mais 15 anos após uma cirurgia de revascularização cardíaca.
"Existe algo nos bons relacionamentos que ajuda as pessoas a permanecerem no curso da vida", referiu Kathleen King, coordenadora do estudo.
Harry Reis, co-autor deste trabalho, também frisou que o efeito no casamento é tão importante para a sobrevivência após a cirurgia quanto outros fatores de risco, como tabagismo, obesidade ou hipertensão.
Contudo, as vantagens do casamento diferem para homens e mulheres. No caso do sexo masculino, o matrimonio está relacionado a altas taxas de sobrevivência, pois quanto mais satisfatória a relação, maior será a sobrevivência.
Para as mulheres, a qualidade do enlace é ainda mais importante. Casamentos infelizes não trazem praticamente benefício algum para a sua esperança de vida, mas quando os relacionamentos são satisfatórios, aumentam em quase quatro vezes este indicador. "A recompensa da felicidade conjugal é mais forte nas mulheres. Por isso, elas devem procurar essa felicidade para terem a recompensa na saúde", disse Harry Reis.
Neste estudo, foram avaliadas 225 pessoas que fizeram uma cirurgia de revascularização cardíaca entre 1987 e 1990. Todos os casados foram questionados sobre a sua satisfação com o casamento um ano após a cirurgia. Houve ainda uma avaliação de indicadores que afetam a sobrevivência em caso de doenças cardiovasculares, como idade, casos de depressão, tabagismo, entre outros.
Quinze anos depois da cirurgia, 83 por cento das mulheres casadas e felizes ainda estavam vivas, frente a 28 por cento das que eram infelizes no casamento e 27 por cento das solteiras. O índice de sobrevivência para os maridos felizes também foi de 83 por cento. Mas aqueles que não eram tão felizes também tiveram taxas elevadas. Homens em uniões não muito satisfatórias tiveram um índice de sobrevivência de 60 por cento, significativamente melhor do que os 36 por cento dos homens solteiros.
Neste estudo, os autores citam ainda investigações anteriores, segundo as quais pessoas que têm um casamento feliz são menos susceptíveis a algumas inflamações relacionadas com doenças cardíacas.
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